Pra mim é muito fácil lembrar,
Porém não sei como dizer
O quão lindo e necessário se faz
Ter consigo, aquela boa amizade
Pessoa que sempre fala a verdade
E sem temer a qualquer momento é capaz
De arriscar muita coisa e viver
Conosco todo tipo de cena, mas sem nunca quebrar
A emoção de dividir e encarar
Aquele momento singelo e obter
A melhor solução, pois é sempre sagaz
E nunca se nega, tem sempre lealdade,
Ignorando a individualidade
É muito audaz...
E toma a dor do amigo pra si sem ao menos saber
Aquilo que vai enfrentar
Por aquele que sempre foi o primeiro a comprar,
A briga que outro se envolveu, para poder manter
A integridade daquele que ele foi defender... Muito tenaz!
Às vezes tem até rivalidade
Mas esta não compõe a realidade
Pois é sempre incapaz
De arriscar as histórias e perder
Aquele que vai sempre lhe amparar...
sábado, 21 de julho de 2012
Poesia
Poesia minha linda tu tornaste
A minha vida muito diferente
Fazendo despertar em mim tod’arte
Que sempre manifestas, bem influente
Querida caprichosa, estandarte
Daquele qu’em ti busca realmente
Refúgio, tradução... Oh baluarte
Dos doutos, e aos insanos e insolentes
Que apenas te olham sem conseguir
Sequer ver a verdade sempre dita
Nos versos, nas canções, que faz sentir
Os muitos sentimentos desta vida
Me resta apelar à grande Minerva
Que lhes protejam, dê sempre guarida.
A minha vida muito diferente
Fazendo despertar em mim tod’arte
Que sempre manifestas, bem influente
Querida caprichosa, estandarte
Daquele qu’em ti busca realmente
Refúgio, tradução... Oh baluarte
Dos doutos, e aos insanos e insolentes
Que apenas te olham sem conseguir
Sequer ver a verdade sempre dita
Nos versos, nas canções, que faz sentir
Os muitos sentimentos desta vida
Me resta apelar à grande Minerva
Que lhes protejam, dê sempre guarida.
Do Alto da Montanha
Lá do alto da montanha, observo
A vida se passando lentamente
E penso nesse tempo assim conservo
A minha opinião balbuciente
Aqui nestas alturas, como servo
Que seu senhor, sempre rapidamente
Atende, desprezando o menor fervo
E assim se sente bem, indiferente...
Do empenho dedicado, que protervo!
Admiro, que paisagem! Lindamente...
Encanta os olhos singelos, que acervo!
Apenas conservar, conveniente...
Tua fauna, teu planeta e o teu cervo
Correr pelos teus vales livremente...
A vida se passando lentamente
E penso nesse tempo assim conservo
A minha opinião balbuciente
Aqui nestas alturas, como servo
Que seu senhor, sempre rapidamente
Atende, desprezando o menor fervo
E assim se sente bem, indiferente...
Do empenho dedicado, que protervo!
Admiro, que paisagem! Lindamente...
Encanta os olhos singelos, que acervo!
Apenas conservar, conveniente...
Tua fauna, teu planeta e o teu cervo
Correr pelos teus vales livremente...
Buscando
Às vezes, bem ligeiro, vou seguindo
Por varias direções, eu fico olhando
Atento, o tempo todo procurando
Teu rosto em cada canto vai sumindo
Saudade bate forte, eu vou caindo
Em puro desespero, angustiando
Pedaços da minha alma vão sumindo
E a vida inteirinha, dedicando
Esforço e atenção para tentar
Deixar de querer tê-la aqui comigo
O tempo inteirinho sem sustar
Espero, no futuro, renega-la
Assim como fizestes... Eu consigo
Apenas execra-la, não ama-la.
Por varias direções, eu fico olhando
Atento, o tempo todo procurando
Teu rosto em cada canto vai sumindo
Saudade bate forte, eu vou caindo
Em puro desespero, angustiando
Pedaços da minha alma vão sumindo
E a vida inteirinha, dedicando
Esforço e atenção para tentar
Deixar de querer tê-la aqui comigo
O tempo inteirinho sem sustar
Espero, no futuro, renega-la
Assim como fizestes... Eu consigo
Apenas execra-la, não ama-la.
Ventania
O vento, nesta tarde, sopra forte
Mostrando imponência e abalando
O grande arvoredo antes firme
No meio dessa selva, provocando...
Diversas sensações, do horizonte...
Advém insegurança, tentando...
No ser desapiedado, o confronte...
Desejo de parar, e até matando...
A gana de crescer não se importando
Com aqueles que aqui antes habitavam,
Viviam com harmonia, sempre honrando
As plantas, os planeta, nossas vidas
Assim eram felizes, dispuseram
Recursos naturais, vejam que lidas...
Mostrando imponência e abalando
O grande arvoredo antes firme
No meio dessa selva, provocando...
Diversas sensações, do horizonte...
Advém insegurança, tentando...
No ser desapiedado, o confronte...
Desejo de parar, e até matando...
A gana de crescer não se importando
Com aqueles que aqui antes habitavam,
Viviam com harmonia, sempre honrando
As plantas, os planeta, nossas vidas
Assim eram felizes, dispuseram
Recursos naturais, vejam que lidas...
Estória
Nasci no meio do mato
Na Terra tive o prazer de crescer
crescer e ser alguém ...
Ou ninguém, depende de quem ver.
Nasci no meio do mato
Na Mata me criei
Criaram-me no meio do mato
A mata foi quem me fez
Sem rumo vivi a vida,
Mas essa foi bem vivida
Nunca me tornei doutor
Nem professor
Nem nada...
Nunca aprendi a ler
Até fui pra escola!
Mas ajuntar letrinhas miúdas?
Hun! Não é pra mim
Não consegui
Então, apenas vivi.
Na Terra tive o prazer de crescer
crescer e ser alguém ...
Ou ninguém, depende de quem ver.
Nasci no meio do mato
Na Mata me criei
Criaram-me no meio do mato
A mata foi quem me fez
Sem rumo vivi a vida,
Mas essa foi bem vivida
Nunca me tornei doutor
Nem professor
Nem nada...
Nunca aprendi a ler
Até fui pra escola!
Mas ajuntar letrinhas miúdas?
Hun! Não é pra mim
Não consegui
Então, apenas vivi.
REDE VELHA
Na rede balançando, eu passaria
À tarde inteirinha sem pensar:
Nas dores;
Nos problemas;
Neste mundo,
Que apenas nos estressa sem sessar
Na rede, aqui quietinho, fico olhando
Os pássaros que, felizes,
Regorjeiam sem parar
Trazendo muita paz, me fazendo relaxar.
Nesta rede já bem velha,
Sem maldades,
Percebo que estamos todos velhos
Antigos em sentimentos e atitudes
Enquanto ouço o ranger do balançar
Esqueço todo o resto, e posso pensar
Naquilo que realmente deveria importar,
Mas que devido à correria do dia a dia
Raramente me lembro de lembrar
À tarde inteirinha sem pensar:
Nas dores;
Nos problemas;
Neste mundo,
Que apenas nos estressa sem sessar
Na rede, aqui quietinho, fico olhando
Os pássaros que, felizes,
Regorjeiam sem parar
Trazendo muita paz, me fazendo relaxar.
Nesta rede já bem velha,
Sem maldades,
Percebo que estamos todos velhos
Antigos em sentimentos e atitudes
Enquanto ouço o ranger do balançar
Esqueço todo o resto, e posso pensar
Naquilo que realmente deveria importar,
Mas que devido à correria do dia a dia
Raramente me lembro de lembrar
Céu
O céu, bem azulzinho, resplandece
Fazendo refletirmos sobre tudo
A vida e a partida e adormecem
As dores e amarguras sobretudo
Ilustre palco, nuvens que enternecem
Nos olhos de quem vê, como veludo
Desenhos, bem feitinhos, que merecem
Às vezes nos protegem qual escudo
Lembrar muitas escolhas que fizemos
Será eternamente sua função
Oh céu, com devoção sempre olhemos
Titã sempre poético que desperta
Na mente que procura redenção
Impulso para paz que tu expressa
Fazendo refletirmos sobre tudo
A vida e a partida e adormecem
As dores e amarguras sobretudo
Ilustre palco, nuvens que enternecem
Nos olhos de quem vê, como veludo
Desenhos, bem feitinhos, que merecem
Às vezes nos protegem qual escudo
Lembrar muitas escolhas que fizemos
Será eternamente sua função
Oh céu, com devoção sempre olhemos
Titã sempre poético que desperta
Na mente que procura redenção
Impulso para paz que tu expressa
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Universo (Aos Sameiros)
As formas que outrora sem sentido
Aos poucos, com carinho, se transformam
Na mente dos que podem ver comigo
Inúmeras figuras que se formam
E mostram os diversos universos
Aos olhos que atentos observam
Entranhas do escuro céu disperso
Nas noites que sentido nos ponderam
O brilho das estrelas lá do céu
Nem sempre representam o que vemos
Às vezes são histórias, mausoléu
Passado sempre dito pela luz
Que vaga bem ligeira no infinito
Chegando, o Astrônomo lhe traduz.
Natureza
Oh mãe, que natureza linda há
Com toda essa flora, abundante
E fauna triunfante, tu desagua
Nos seres que humanos tu tornaste
A chuva que escorrendo apressada
Fazendo florescer rapidamente
A planta que tranquila esperava
A vida reverdece eminente
O sol surpreendente que fornece
A luz e o necessário calor, traz
Do chão o nutriente que emerge
Mistérios que declamas em canções
Raríssimas, d’enredos produzidos,
Por todos, os teus filhos, emoções.
Soberana
Teu brilho, reluzente, ilumina
Minh ’alma flamejante que
vibrando
Desperta sentimentos e rapina
Meu cerne, minha vida
transformando
Ensejos por senti-la aqui
comigo
Transbordam por meu corpo suplicante,
Rainha sem maldades, não
consigo
Deixar de deseja-la, cintilante
Autora, triunfante, escreveste
Nas mentes destruídas dos
amantes
Palavras de conforto. Consolaste...
A todos que por de ti se apaixonaram
Dizendo com atitude de nobreza
És sonho, em que todos
acreditam.
400 ANOS DE CULTURAS E AMORES
Sobre a ilha de upaon-Açu,
Com o som dos tambores
Muitas influências e sabores
Te erguer-te... Oh! Forte São Luís.
Nestes 400 anos
Os que de ti fizeram parte
Traduzem com tradições, ufanos,
O que de fato é arte.
Histórias de todos os tipos
Paixões de tons infindos
Proporcionas a teus filhos
Ilha de culturas e amores
Aquarela de cores,
Aqueles que veem teus arredores,
Despertam admiração,
Não se esquecem de ti, te dão aprovação.
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